Aprenda o que é o plano de negócio, por que é importante e todos os requisitos necessários para você mesmo criar um na sua empresa.  

Muitos novos empreendedores acabam passando por várias dificuldades, nos meses iniciais de abertura do negócio, por não planejarem corretamente. Além de ter ideias, encontrar um ponto comercial e conhecer os custos, planejar o futuro da empresa é essencial. Para evitar riscos futuros, a elaboração do plano de negócio é indispensável.

O plano de negócios é o instrumento ideal para traçar um retrato do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor. É por meio dele que você terá informações detalhadas do seu ramo, produtos e serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua ideia e da gestão da empresa.

Por que o plano de negócio é importante para minha empresa?

O plano de negócios é importante tanto para quem está abrindo o negócio quanto para quem está ampliando o empreendimento. Vale destacar que esse planejamento não elimina os riscos, mas evita que erros sejam cometidos pela falta de análise, diminuindo as incertezas do seu negócio.

  • Organiza as ideias ao iniciar um novo empreendimento.
  • Orienta a expansão de empresas já em atividade.
  • Apoia a administração do negócio, seja em seus números, seja em estratégias.
  • Facilita a comunicação entre sócios, funcionários, clientes, investidores, fornecedores e parceiros.
  • Capta recursos, sejam financeiros, humanos ou parcerias.

A elaboração de um plano de negócio faz parte do processo empreendedor. Veja o vídeo a seguir e entenda as fases do processo empreendedor.

Como fazer o plano de negócio?

1. Iniciando o plano de negócio

Conhecer o ramo de atividade, definir produtos e analisar o local de estabelecimento constituem algumas medidas que o empreendedor tem de levar em consideração na hora de montar o seu negócio.

2. Análise de mercado

Analisar o mercado é uma das etapas para a elaboração do plano de negócios. É fundamental saber quem são os clientes, concorrentes e fornecedores, além de oferecer quais são os produtos ou serviços que vai oferecer. Definindo seu público-alvo e como chegar a ele da melhor maneira possível, você economiza recursos, dando um tiro certeiro no seu objetivo.

Depois de traçar o perfil do público-alvo, é importante pensar no posicionamento do seu produto. Como ele será visto pelo mercado? É um produto de boa qualidade e com bom custo-benefício? De qualidade e com um preço acima da média?

As informações coletadas vão traçar um retrato do mercado e indicar se a empresa está indo na direção do que desejam os futuros clientes. Os resultados vão ditar as ações de promoção e marketing para a empresa conquistar o público logo no início da atuação.

3. Plano de marketing

Marketing é um conjunto de atividades desenvolvidas pela empresa para que atenda desejos e necessidades de seus clientes. As atividades de marketing podem ser classificadas em áreas básicas, que são traduzidas nos 4 “Ps”: Produto, Pontos de Venda, Promoção (Comunicação) e Preço.

 É importante saber o valor que o seu produto carrega, tanto no preço quanto na qualidade, para tomar decisões específicas quando for anunciá-lo. Conhecer o que está vendendo ajuda a convencer outras pessoas a comprá-lo.

4. Plano operacional

Essa parte do plano de negócios trata do “como fazer”. O plano operacional descreve como a empresa está estruturada: localização, instalações físicas e equipamentos. O empresário também faz estimativas acerca da capacidade produtiva ou de quantos clientes consegue atender por mês, além de traçar quantos serão os funcionários e as tarefas de cada um.

5. Plano Financeiro

No plano financeiro, o empreendedor terá noção do quanto deve investir para concretizar a empresa. O documento deve conter, basicamente, as estimativas de custos iniciais, despesas e receitas, de capital de giro e fluxo de caixa e de lucros.

Dicas para fazer um bom plano financeiro e operacional:

Apresentar cada item com detalhes, etapa por etapa, para oferecer um panorama inicial de operacionalização do negócio, com o objetivo de evitar desperdícios e otimizar as rotinas.

Os custos pré-operacionais devem ser projetados, identificando o que será necessário adquirir para que a empresa seja aberta, como o aluguel, a reforma do espaço e as taxas de registro.

A lista de equipamentos (ferramentas e veículos, elementos de que a empresa precisará  para funcionar) entra no grupo dos investimentos fixos.

Nesse momento, deve ser observada a necessidade imediata de cada item ou até mesmo se alguns deles podem ser alugados ou terceirizados.

6. Análise de Cenários e Análise Estratégica

A análise de cenários auxilia o empreendedor a prever situações que podem afetar os resultados da empresa. Nesse caso, quais caminhos seguir? Que alternativas podem ser adotadas? A análise de cenários é subsídio para a análise estratégica, ou seja, com base nos cenários possíveis, quais estratégias deverão ser implementadas?

7. Avaliação do plano de negócio

Pronto, seu plano de negócio está completo! Mas não acaba por aí. Agora, é hora de avaliar cada detalhe e colocar o plano em prática. Lembre-se que o plano de negócio é uma ferramenta de gestão e deve ser revisado periodicamente.

Aprenda a criar o seu plano de negócios

O Sebrae preparou um manual, exclusivo, que vai orientá-lo na criação do seu plano de negócios. Nele, entre outras questões, você encontrará:

Explicações sobre o que é e como proceder em cada etapa da elaboração do plano.

Dicas sobre questões específicas importantes para a construção de um plano eficiente.

Quadros a serem preenchidos para praticar os pontos apresentados, além de exemplos.

Um modelo de plano de negócio que você pode usar para a sua empresa.

Lembre-se de que a preparação de um plano de negócio não é uma tarefa fácil, pois exige persistência, comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade.

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